sexta-feira, 10 de março de 2023

You Gotta Love What You Do é mais recente tema de Luís Barbosa



Luís Barbosa o nome já sonante no panorama musical nos Açores acaba de lançar o tema

Clica para ouvir no Youtube  You Gotta Love What You Do. 

O artista mantém a sonoridade Blues/Rock ao longo dos seus trabalhos, por vezes com algum Funky e Soul music.

Em sua mais recente aparição no Natal dos Hospitais, Luís Barbosa apresentou Time Will Bring  Us All Together e Há que Aproveitar que foi merecedor de uma crítica bastante incentivadora, segundo o mesmo.


Clica AQUI para ver a atuação no Natal dos Hospitais!


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MISUZY é um nome a registar!





A Miriam Delgado, nasceu na Ilha do Faial no arquipélago dos Açores em 1992.

Em 2001 mudou se para Setúbal onde permaneceu até aos 21 anos de idade, onde descobriu a sua vocação para cantar, a arte já lhe corria nas veias, desde muito nova que gosta de dançar a cantarolar.  

Aos 15 anos, numa festa da escola, mostrou pela primeira vez à sua família, amigos e colegas, o seu talento. Daí em diante o seu pai, Alexandre Gualdino, também músico, começou a levá-la com ele para os palcos e até participar no seu segundo álbum intitulado de “De Cabo Verde aos Açores”. Enquanto em Setúbal, chegou acompanhar a cantora Kataleya a programas de televisão como "back vocal". Participou no lançamento de álbum do rapper Setubalense BC Trezor, onde a mesma também dançou breakdance com o grupo que tinha na altura "Wild Effect". 

Misuzy, seu nome artístico e criado pela própria, participou em vários projetos de música, dentro dos ritmos africanos, afro-americanos e rock. 

Subiu em vários palcos pelas ilhas, sempre com muita energia e amor pela arte. Conta agora, subir a mais palcos e pelo mundo fora, com os seus projetos a solo. Os seus produtores de momento são os seus irmãos (Adnlsn e Keeje) e amigos (Roulet e Gadoz on the beat). Está a ser agenciada pela Nine Media Live e lançou recentemente o seu primeiro single "Tu não". Promete saída do seu EP ainda este ano, mas sem data ainda prevista.


Clica AQUI para ouvir o tema TU NÃO

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Museu do Metal Açoriano


 


O Museu do Metal Açoriano é uma página a visitar para os amantes do Metal e não só, o baú das recordações de todos aqueles que nas ilhas açorianas se fizeram ouvir pela sua arte, a música! É certo que hoje são menos as bandas que se dedicam a este género musical, mas ainda há quem mantenha vivo este grupo de fãs.

Nesta página podes encontrar muita informação, sobre banda insistentes, bandas atuais, novidades, entrevistas, Posters, Capas de Discos, etc, etc, etc. Também podes ouvir músicas pelos links disponíveis.

 Não te esqueças de aceder e deixar o teu like para fortalecer a página do Museu do Metal Açoriano.

Quem se lembra de Prophecy Of Death, Hangover, Opium, Fake Society? Tantas e tão boas bandas que ao longo dos anos se dissolveram mas deixaram história. Entretanto os Dinossauros Morbid Death completaram 30 anos de existência. Em Agosto de 2019 subiram ao palco do Monte Verde Festival.

No início de 2020 lançam o álbum OXYGEN em jeito de comemoração do seu trigésimo aniversário. 


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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Morreu Chick Corea

 





Chick  Corea  Pianista  morreu  aos  79  anos  na  terça  feira,  pianista  de  jazz  com  mais  de  50  anos  de  carreira,  vencedor  de  23  prêmios  Grammy  vitima  de  um  câncer  raro.  A noticia  foi  dada  esta  quinta  feira  na  pagina  do  artista.

"Quero  agradecer  a  todos  que  ao  longo  d e  minha  jornada  ajudaram  a  manter  as  chamas  da  música  queimando  forte.  Tenho  a  esperança  de  que  aqueles  que  têm  uma  inclinação  para  tocar,  escrever,  se  apresentar  ou  algo  do  tipo  o  façam.  Se não  por  vocês  mesmos,  pelo  resto  de  nós.  Não  é  apenas  que  o  mundo  precisa  de  mais  artistas,  mas  também  porque  é  muito  divertido",  afirmou  o  pianista.


sábado, 6 de fevereiro de 2021

Palha D'aço é a banda Açoriana em destaque desta edição

 


Em que ano teve origem a banda?


Os Palha d’Aço começaram em Abril de 1997. Aliás, até fizemos uma música intitulada “Abril 97”, que consta no nosso primeiro álbum, porque gostamos de realçar a nossa longevidade, num meio cão, onde poucos projectos duram com o mesmo line-up muito tempo. Na altura começamos por ser uma banda de punk com letras algo cómicas. Nesta altura somos claramente um projecto de rock de intervenção, com influências thrash, hardcore, prog e punk, e isso é evidente nos dois últimos álbuns: Sobreviver e Juízo de Valor.


Como está o mercado açoriano para banda de originais?


Considero que as bandas de originais estão a passar por uma crise. Cada vez mais vemos menos músicos nas gerações mais jovens e muitos dos mais veteranos acabaram por se “converter” às bandas de covers, porque isso lhes faculta mais oportunidades de tocar ao vivo e fazer algum rendimento extra. Apesar disso, penso que é da responsabilidade de nós, Pais, incutir o “bom gosto” musical e a capacidade de apreciar uma música ou banda, independentemente de ser o estilo musical predilecto. Por exemplo, podemos ser rockeiros ou metaleiros por natureza, mas há que respeitar a qualidade de inúmeros outros estilos como o Jazz, Blues, Música Clássica, etc. Do mesmo modo, há estilos musicais que são extremamente fracos a nível técnico, de pouca ou nenhuma originalidade, e de fraca e fútil mensagem transmitida. Alguns destes horríveis estilos musicais estão na moda agora. É a nossa responsabilidade ensinar os nossos filhos a apreciar boa música, porque a música é uma das fundações da vida. Uma boa música transmite uma mensagem, exibe talento, e tudo o que mais vai na alma do seu compositor, perdurando assim no tempo. Uma boa música faz-nos sentir bem e queremos sempre voltar a ouvi-la. Por outro lado, uma má música que chega aos tops mundiais é apenas algo temporário, fruto do capitalismo, é, enfim, uma moda que eventualmente desaparece sem que ninguém sinta a sua falta.


O que falta nos Açores para as bandas da Região terem mais visibilidade externo?


Acho que somos maus no marketing. Para se fazer bom marketing duma banda é preciso haver tempo para dedicarmos a uma estratégia global, mas principalmente digital. É essencial haver apoio constante dos fãs, o que nem sempre é possível, sendo que hoje em dia as partilhas e os gostos no Facebook e Instagram são indispensáveis. Para além disso é sempre bom ter algum dinheiro para investir no marketing, tanto para anúncios como para a elaboração de produtos da banda (t-shirts, cds, etc). Também é essencial haver conhecimentos em bares, festivais ou meios de comunicação. Isto tudo requer muito tempo, paciência e insistência... E algum dinheiro, o que é difícil para uma banda underground. Mas não hajam dúvidas: há enormes bandas no underground, muitas das quais muito melhores que bandas mainstream. 


Em que palcos a banda tocou durante o seu percurso?

Tocamos essencialmente na Ilha Terceira, donde somos. Já tocámos em Lisboa e estamos a trabalhar para lá voltar, sem esquecer outros lugares que tenham interesse na nossa actuação, São Miguel, inclusive!


Sentem que o nosso público apoia o ''produto regional''? 


Pouco. Como referi anteriormente, o apoio dos fãs tem que ser constante para a divulgação abranger um grande grupo de pessoas. Ora se o número de apoiantes no underground já é baixo, ainda menos apoiam constantemente uma qualquer banda. Há que sempre que fazer um caminho inverso, ou seja, começar pela divulgação no continente e exterior em geral, sendo que a partir de bons resultados nessa estratégia, o pessoal regional tende a ir atrás. Poderia referir inúmeros casos de artistas açoreanos que precisaram de se notar a nível nacional para só então serem mais reconhecidos regionalmente. Infelizmente o nosso público tem este problema (alguma ignorância ou arrogância, diria) de pensar que tudo que vem de fora é melhor. Seja como for, o que aconselho a qualquer banda é que façam música original por gosto e por amor à camisola. Valorizem as amizades dentro da banda. O reconhecimento virá naturalmente, mas não poderá  nunca ser o combustível para uma saudável evolução de um projecto musical, justamente porque não é constante, nem fiável.



Formação: 1997

Origem: Angra do Heroísmo Ilha Terceira, Açores)
Estilo: punk/rock/thrash

Elementos:
Sílvio Avelar "Vially" (voz)
Freddy Duarte (guitarra)
Vítor Hugo (baixo)
Bruno Pereira (bateria)

Discografia:
- «Palha D'Aço» (demo - 1998)
- «Desconcertante» (álbum - 2014 - Anoise Records)
- «Sobreviver» (álbum - 30.04.2016 - Anoise Records)
- «Juízo de Valor» (álbum - 04.07.2020 - edição de autor)